Busque sobre Nefrología - Urología

sábado, 3 de diciembre de 2011


ALGUNS ASPECTOS HISTÓRICOS DOS PRIMÓRDIOS DA NEFROLOGIA GAÚCHA
CESAR COSTA
Introdução O que vai aqui exposto refere-se a fatos ocorridos até a década de 1970, predominantemente na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, ambas berço da Nefrologia riograndense. Trata-se de um relato que não pretende esgotar o assunto (e por isso mesmo, omisso em algumas áreas) mas registrar fatos.
A Santa Casa, fundada em 1803, começou efetivamente a funcionar em 1826; era, no início, um hospital de caridade destinado ao recolhimento de pessoas desvalidas e marginais. No fim do século XIX, em função de inúmeras circunstâncias, ocorreu um movimento no sentido de transformá-la em um hospital terapêutico. Simultaneamente, crescia o desejo de que se fundasse, na Província de São Pedro, uma Faculdade de Medicina; esta idéia era estimulada pela Sociedade de Medicina de Porto Alegre, fundada em 1892. Tais fatos resultaram na efetiva fundação da Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre em 1898 (a primeira da República e a terceira do país) e no uso da Santa Casa como seu hospital de ensino.
Nefrologia na Faculdade de Medicina da UFRGS e na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Num exaustivo trabalho de pesquisa, o Prof. Oly Lobato fez um levantamento das teses envolvendo os rins e assuntos correlatos, registradas nos Anais da FAMED-UFRGS, no período de 1900 a 1976.
QUADRO 1
UFRGS
Faculdade de Medicina
Teses sobre Rim e Assuntos Correlatos - 1900-1940
(Levantamento feito pelo Prof. Oly Lobato)
Autor
Data
Assunto
AZAMBUJA, C.
1906
Da Retenção do Cloreto de Sódio nas Nefrites
BANOLAS, E
1907
Pathogenia dos Edemas
BLESSMANN, G.
1911
Complemento
GREGO, A.
1911
Pressão Arterial em Diversas Posições do Corpo
UTINGUASSÚ, O.
1913
Poliúria Experimental
LEGGERINI, E.B.
1915
Injeções Epidermais na Enuresia
TOTTA, D.
1916
Estudo Clínico da Albuminúria Gravídica
CERNONI, A .
1917
Tensão Arterial na Clínica
WEBER, R. A .
1919
Eficiência Renal pelas Dosagens de Ácido Úrico,
Creatinina e Açúcar no Sangue
VERA, J.A.
1921
Diabete Insípido
FISHER, S.C.
1921
Acidose pelo Van Slyke
PENA, J.F.
1923
Pyelites na Infância
SARMENTO, A .M.
1923
Tensão Arterial e Anestesia Geral
RICHTER, G.
1925
Hydronefroses Congênitas
CASTILHO, W.
1926
Equilíbrio Ácido-Básico no Sangue
SIMÕES, A. S.
1926
Retenção Urinária Pós-Operatória e Urotropina (Schering) a 40%
SANDER, P.
1927
Síndrome Ácida das Nephrites Crônicas
BERND, M.
1928
Metabolismo do Cálcio e da Creatinina
SOUZA, T.
1929
Azotemia Chloropenica
GIORGIO, E.
1929
PH e Flora Bacteriana da Saliva e Urina
MONTEIRO, J.C.
1930
Pyelografia Endovenosa
FLECK, H.

Prova da Fenosulfoftaleina
MEYER, C.
1930
Angio-Espasmos Retinianos
OSÓRIO, P.A.
1932
Aortografia Abdominal
FARIA, T.V.
1939
Tensão arterial na Prova Anfotropa Sino-Carotidiana
VELHO, C.B.
1940
Etio-patogenia das Hipertensões Arteriais Permanentes
No Quadro 1 pode-se constatar que, no período de 1900 a 1940, vinte e seis teses sobre assuntos ligados à Nefrologia foram apresentadas à Faculdade; a primeira delas, de autoria do Dr. Catharino Azambuja, tem o título de “Da Retenção do Cloreto de Sódio nas Nefrites”; as demais versam sobre temas de vanguarda na época e demonstram certa sofisticação científica. Nas décadas iniciais do século XX, além dos nomes citados no Quadro 1, um outro merece destaque especial: Prof. Thomaz Laranjeira Mariante. Ele nasceu em Porto Alegre, em 26.06.1891 e graduou-se na Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1915. Nos anos subseqüentes, trabalhou com o Prof. Otávio de Souza, na Santa Casa (1917),e com o Prof. Antonio Austragésilo, no Rio de Janeiro (1918); foi aprovado em Concurso para a Cátedra de Clínica Médica da Faculdade de Medicina (1919), nomeado Diretor da Enfermaria 9 da Santa Casa (1920 e 1924) e fez viagem de estudos a Paris (1925-1926). Em 05.03.1927, tornou-se Diretor da 1a Clínica Médica de Mulheres, que era constituída por cinco Enfermarias da Santa Casa, sendo uma delas a Enfermaria 2; finalmente, em 1943, assumiu a Direção da Enfermaria 2, sede da 1a Cátedra de Clínica Médica da Faculdade de Medicina.
O Prof. Mariante foi o mais importante pioneiro da Nefrologia gaúcha; foi autor, na década de 1930, dos trabalhos intitulados “Conceito Atual das Nefropatias Médicas”, “Glomerulonefrite Difusa ou Glomerulonefrite em Focos com Hipertensão Maligna” e “Hepatonefrites”. É muito provável que, por sua influência, dois de seus professores assistentes tenham se envolvido em assuntos nefrológicos: Profs. Carlos de Brito Velho e Antonio Azambuja, autores de Teses de Livre Docência intituladas, respectivamente, “Etiopatogenia das Hipertensões Arteriais Permanentes” (1940) e “A Avaliação da Filtração Glomarular, do Fluxo Plasmático Renal e da Capacidade Excretora Tubular Máxima como Método Clínico de Exploração dos Rins” (1949).
Finalmente, deve-se ressaltar que o Prof. Mariante incluiu no Programa de Ensino da 1a Cátedra de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, inúmeros tópicos referentes aos rins, como se pode ver no Quadro 2.
QUADRO 2
FACULDADE DE MEDICINA, URGS
Primeira Cátedra de Clinica Médica
I - Sistema retículo endotelial
II - O sistema vegetativo segundo Kraus
III - Insuficiência hepática
IV - Estase porta e barragem hepática
V - Conceito atual de icterícias
VI - Estudo clínico das icterícias não hemolíticas
VII - Icterícias hemolíticas
VIII - Hepatonefrites
IX - Angiocolecistites
X - Cirroses hepáticas
XI - Câncer hepático
XII - Conceitos atuais das nefropatias médicas
XIII - Nefroses
XIV - Amiloidose renal
XV - Glomérulo-nefrites agudas e subagudas
XVI - Glomérulo-nefrites crônicas
XVII - Nefro-esclerose
XVIII - Uremia
No período de 1941 a 1976, treze teses adicionais, envolvendo assuntos de interesse nefrológico, foram identificadas pelo Prof. Oly Lobato em seu levantamento (Quadro 3).
QUADRO 3
UFRGS
Faculdade de Medicina
Teses sobre Rim e Assuntos Correlatos 1941-1976
(Levantamento feito pelo Prof. Oly Lobato)
Autor
Data
Assunto
PEREIRA H.
1945
Metabolismo da Água em Clínica Cirúrgica
AZAMBUJA A .
1949
A Avaliação da Filtração Glomerular, do Fluxo Sangüíneo Renal Eficaz e da Capacidade Excretora Tubular Máxima como Método Clínico de Exploração Funcional dos Rins
PELLANDA, E.B.
1953
Tensão Pré-Menstrual, Hipertensão Arterial e Eclâmpsia
MONTEIRO, T.
1954
Enfisema Retro-Peritoneal
BIOANOVSKY, D.L.
1957
Tratamento da Enurese com Reserpina
LOBATO, O.
1961
Biópsia Renal
HAETINGER, N.
1961
Alterações Urinárias do Esforço Físico
KLIEMANN, J.
1961
Sedimento Urinário Normal
KOPSTEIN, J.
1963
Bacteriúria Assintomática na Gravidez
ESPERON, L.C.
1966
Fenilcetonúria
BRANDÃO, L.
1966
Hipotermia e Função Renal
HOFF, W.I.
1976
Refluxo Vesicoureteral
KOPSTEIN, J.
1976
Reabilitação do Urêmico

Duas delas merecem um destaque especial: a do Prof. Antonio Azambuja, já citada, e a do próprio Prof. Lobato, intitulada “Biópsia Renal”. A primeira, por ser a produção científica mais importante do início da Nefrologia brasileira e a segunda por introduzir em nosso meio um novo e revolucionário método de estudo das nefropatias.
Treze artigos adicionais sôbre tópicos nefrológicos foram publicados, entre 1938 e 1978, nos Anais da Faculdade de Medicina-UFRGS, segundo o Prof. Oly Lobato.
Evolução da Nefrologia no Rio Grande do Sul
Na década de 1950, especialmente em sua segunda metade, ocorreram inúmeros fatos relevantes para a estruturação da Nefrologia gaúcha:
Os Profs. paulistas José de Barros Magaldi e Israel Nussenzveig, sob o patrocínio da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), administraram um “Curso de Fisiopatologia Renal”, em 1956. Neste mesmo ano, o Prof. Darcy de Oliveira Ilha passou a realizar aortografias transfemurais em Porto Alegre.
Assuntos nefrológicos começaram a aparecer, com relevância, em Congressos e Jornadas, no RS: “Necrose Tubular Aguda”, por exemplo, foi Tema Oficial da IV Jornada Rio Grandense de Medicina Interna, em 1957, tendo como Relatores os Profs. Antonio Azambuja, Oly Lobato e Adão Mattos.
A partir de 1958, sob o patrocínio da AMRIGS e como parte de programa de educação médica continuada, cursos rápidos de fim de semana passaram a ser ministrados em cidades do interior do RS, sobre tópicos nefrológicos, por equipe formada pelos Profs. Oly Lobato, César Costa e Alberto Vianna Rosa.
Em 1959, na Enfermaria 2 da Santa Casa, os Profs. Oly Lobato, César Costa e Alaor Teixeira, com a colaboração do Prof. Hugo Haase, publicaram o primeiro caso no Brasil de diagnóstico histopatológico de doença renal (Amiloidose), feito através de punção biópsia percutânea. No mesmo ano, o Prof. Eduardo Faraco e colaboradores, na Enfermaria 38, introduziram a quantificação da bacteriúria como importante critério para o diagnóstico laboratorial de infecções urinárias inespecíficas.
No final da década de 1950, na Enfermaria 2, os Profs. Oly Lobato e César Costa (e à partir de 1961 também o Prof. Otto Busato) lideraram a formação de um “Grupo de Rim”; progressivamente, a Enfermaria passou a atender apenas casos nefrológicos. Ao mesmo tempo, na Enfermaria 29, sob a direção do Prof. Rubens Maciel e dedicada mais à Cardiologia, formou-se um grupo nefrológico liderado pelo Prof. Antonio Azambuja; a ele se agregaram os Profs. Moyses Lerrer, Milton Zelmanovitz, Domingos D´Avila e Dr. Moacyr Scliar.
Em 1959, foram feitas as primeiras dez hemodiálises no Rio Grande do Sul, em pacientes com insuficiência renal aguda; elas ocorreram no Hospital São Francisco sob a orientação do Prof. Moyses Lerrer.
Na década de 1960, também chamada de “Década de Ouro”, houve um enorme progresso e expansão da Nefrologia com viagens de estudos para os Estados Unidos e Europa, sofisticação dos métodos diagnósticos e terapêuticos e ampliação de atividades associativas e de pesquisa:
Em 1961, foi oficialmente criado o Departamento de Nefrologia e Urologia da AMRIGS; ele se constituiu também em Regional da Sociedade Brasileira de Nefrologia, recém fundada na cidade de São Paulo (1960).
Membros do Laboratório de Análises Clínicas da Enfermaria 2 (bioquímicos Vanda Castro Vieira, Leslie Oliveira e Jaime Jeffman) dedicaram-se ao aprimoramento de técnicas usadas em Nefrologia e o consultor urológico da mesma enfermaria (Prof. Alberto Rosa) sistematizou a realização das biópsias percutâneas de rim, introduzindo-as na rotina de avaliação clínica nefrológica.
Em 1961, o Prof. Otto Busato (Enfermaria 2) introduziu a Diálise Peritoneal como método de substituição da função renal, em nosso meio; posteriormente, em 1963, estudou as possibilidades terapêuticas da Diálise com Alça Intestinal Isolada.
Em 1965, foi oficializado o primeiro Programa de Residência Médica em Nefrologia, no Rio Grande do Sul. Teve como sede a Enfermaria 2 e como primeiro residente o Dr. José Vanildo Morales.
Em 1967, ocorreu o lançamento do primeiro livro-texto sobre Nefrologia escrito por autores gaúchos: Temas de Nefrologia - Vol. 1” editado por Oly Lobato, César Costa e Otto Busato.
Também em 1967, a Dra. Lydia Bischoff passou a dedicar-se ao atendimento preferencial de pacientes pediátricos, estruturando de maneira exemplar a “Sala de Crianças” da Enfermaria 2. Ela substituiu o Prof. Ercio Amaro de Oliveira que foi o primeiro pediatra a colaborar no atendimento nefrológico na referida Enfermaria.
Em 1968, aconteceu em Porto Alegre, o IV Congresso Brasileiro de Nefrologia tendo como Comissão Organizadora os Profs. Antonio Azambuja (Presidente), César Costa (Secretário) e Bruno Fialho Braga (Tesoureiro). O Hospital de Clínicas de Porto Alegre, na época ainda em construção, foi a sede do evento e a cerimônia de abertura teve lugar no prédio da Reitoria da UFRGS. Diferentemente do que acontece hoje, seu principal financiador foi o Ministério de Educação e Cultura e o número de inscritos (250) foi impressionante para a época. Os temas oficiais foram “Imunologia e Nefropatologia”, “Insuficiência Renal Crônica” e “Nefropatologia Infantil”. Os Temas de Atualização versaram sobre “Transplante Renal Humano”, “Rim e Cálcio”, “Radiologia do Sistema Urinário” e “Ensino da Nefrologia”. Os Temas Livres inscritos totalizaram 122, assim distribuídos, 45 de São Paulo, 29 do Rio de Janeiro, 27 do Rio Grande do Sul, 14 da Bahia, 4 do Paraná, 1 de Pernambuco, 1 do Ceará e 1 de Brasília. Três foram os convidados estrangeiros: Prof. J. Schirmeister, da Universidade de Freiburg (Alemanha); Prof. Lovell Becker, da Universidade de Cornell (EUA), membro da Diretoria da Sociedade Americana de Nefrologia e Secretário Geral do Cômite para Nomenclatura e Nosologia de Doenças Renais;Prof. Victor Miatello, da Universidade Nacional de Buenos Aires (Argentina).
Entre os convidados nacionais figuraram nomes consagrados como os dos Profs. Osvaldo Ramos, Marcello Marcondes, Emil Sabbaga e Israel Nussenzveig, de São Paulo; José Augusto Aguiar, do Rio de Janeiro; Adyr Mulinari, do Paraná, e Heonir Rocha, da Bahia. O urologista Prof. Geraldo Campos Freire, também convidado, pioneiro dos transplantes renais no Brasil, transformou-se na estrela do evento ao informar que havia realizado, no Hospital das Clínicas de São Paulo, até aquele momento, a espantosa cifra de 30 transplantes e que membros de sua equipe, liderados por Emil Sabbaga e Osvaldo Ramos, estavam estudando um novo tratamento anti-rejeição: a globulina anti-linfocítica.
O IV Congresso Brasileiro de Nefrologia foi de excepcional importância pois demonstrou que o Rio Grande do Sul encontrava-se, naquela época, em 3o lugar no volume de produção científica nefrológica no Brasil; demonstrou também a capacidade de trabalho e associativa dos nefrologistas gaúchos.
No final da década de 1960 (1969), o Dr. Norberto Haetinger (Enfermaria 2) conseguiu, por esforço pessoal, o primeiro Rim Artificial da Faculdade de Medicina-UFRGS, obtido por doação feita pelo Rotary Club de Los Angeles, Califórnia (EUA).
Finalmente, no decurso da década de 1970 alguns fatos merecem destaque:
Em 1970, o Prof. Domingos D’Ávila em associação com os Profs. Leonel Lerner e Carlos Abaeté de Los Santos, estruturou no Instituto de Cardiologia do RS, a primeira Unidade de Diálise do estado cujo objetivo era tratar urêmicos crônicos. Simultaneamente, na Enfermaria 2, ocorreram as primeiras tentativas de uso do Rim Artificial doado à UFRGS em pacientes crônicos; nelas tomaram parte ativa os Residentes Drs. Renato Knijnik, Marisa Hening, Milton Ferreira, Paulo Henrique Favalle e o Prof. Cesar Costa.
Os Profs. Otto Busato e Loreno Brentano coordenaram equipe que realizou com sucesso os primeiros transplantes renais humanos no Rio Grande do Sul, feitos nos Hospitais Moinhos de Vento, Ernesto Dornelles e Santa Casa, à partir de 25.07.1970.
Publicação do livro “Temas de Nefrologia - Vol. 2”, editado por Oly Lobato, César Costa e Otto Busato (1970).
Início das atividades do Curso de Pós-graduação em Nefrologia da UFRGS (1971-1972), estruturado e coordenado pelo Prof. César Costa.
Inaugurado oficialmente em 1968, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre começou realmente a funcionar no início da década de 1970. A partir de 1971-1972, membros da Enfermaria 2 começaram a ser transferidos para o novo hospital universitário: o primeiro foi o Prof. Jaime Kopstein.
Em 10 de Agosto de 1972, a Sociedade Brasileira de Nefrologia, durante realização de seu VI Congresso Nacional em Recife, (PE), e com participação da Associação Médica Brasileira, emitiu os primeiros Títulos de Especialista. Em 1977, os gaúchos titulados eram 16.

Quadro 4
RELAÇÃO DOS PORTADORES DO TÍTULO DE ESPECIALISTA E DOS SERVIÇOS CREDENCIADOS EM NEFROLOGIA, NO RIO GRANDE DO SUL, EM 1977
Nefrologistas
Serviços Credenciados
Alberto Augusto Alves Rosa
Bruno Fialho Braga
Cesar Amaury Ribeiro da Costa
Clovis Milton Duval Wanmacher
Domingos Otávio Lorenzoni D’Avila
Hermes Mayer Berger
Jayme Kopstein
Joaquim Dahne Kliemann
José Vanildo Morales
Moyses Lerrer
Nelson Rubens Pranke
Noemia Perli Goldraich
Norberto Haetinger
Oly Lobato
Otto Clementino Busato
Renato Knijnik
Serviço de Nefrologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre
Serviço de Nefrologia do Hospital Lazzarotto



Em 30 de Junho de 1975, foi oficialmente criado o Serviço de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre constituído pelos Profs. César Costa, Jaime Kopstein, José Vanildo Morales e pelos Residentes Drs. Isidoro Goldraich e Jaime Burmeister.
Publicação do livro “Orientação Diagnóstica em Nefrologia”, editado pelos Profs. Oly Lobato e Bruno Braga (em 1975 e 1978) e do folheto “Dieta na Insuficiência Renal Crônica” de autoria dos Profs. Jaime Kopstein e Carlos Alberto Prompt (1975).

ALGUMAS INSTITUIÇÕES GAÚCHAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO DA NEFROLOGIA
(além da Faculdade de Medicina e da Santa Casa)
ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL (AMRIGS) (1951)
FACULDADE DE MEDICINA DE SANTA MARIA (1953)
HOSPITAL SÃO FRANCISCO- PORTO ALEGRE (1959)
DEPARTAMENTO DE NEFROLOGIA E UROLOGIA DA AMRIGS - REGIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA (1960)
FACULDADE CATÓLICA DE MEDICINA, PORTO ALEGRE (ATUAL FUNDAÇÃO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS) (1961)
PAVILHÃO SÃO JOSÉ - SANTA CASA DE PORTO ALEGRE (1961)
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS (1967)
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL (1969)
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL (1969)
FACULDADE DE MEDICINA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL, PORTO ALEGRE (1970)
HOSPITAL MOINHOS DE VENTO E HOSPITAL ERNESTO DONELES(1970)
HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (1971)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - CURSO DE POS-GRADUAÇÃO EM NEFROLOGIA (1971)